segunda-feira, agosto 20, 2007

CARIDADE: QUANTO CUSTA ISSO?

“A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; _ não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade." (São Paulo, 1ª Epistola aos Coríntios, 13: 1 a 7 e 13)





Toda divisão é um multiplicador.
A assertiva acima sintetiza de que forma o universo responde à caridade: bênçãos.
Ainda assim, expressiva quantidade de pessoas vive alheia a esse dever moral e ético.
A sociedade de consumo não apenas incutiu na mentalidade da massa o vício pela consumação e aquisição de bens, mas o apego doentio à matéria e as coisas efêmeras deste mundo.
Quer-se não apenas uma bela roupa, mas há extrema dificuldade de doá-la a quem precisa, mesmo quando não se a usa mais.
Quer-se não apenas um carro, mas que ele seja poupado de caronas a doentes pobres.
Quer-se não apenas uma casa, mas que ela não seja freqüentada por pedintes inoportunos.
Quer-se não apenas lazer, mas que ele não seja interrompido para uma ação beneficente.
Quer-se não apenas saúde, mas que ela não seja utilizada para aliviar a dor alheia.
Quer-se não apenas beleza, mas que ela não seja convocada a prestar serviço em favor dos estropiados.
Quer-se não apenas boa comida, mas o excesso do qual só o resto inapropriado é ofertado aos famintos.
Quer-se poder, mas para uso em benefício próprio, a despeito das esperanças que provoca.
Quer-se justiça, mas não se lhe peça para abrir mão de um direito em favor de um desequilibrado.
Quer-se paz, mas desde que isso não implique em abrir mão dos conflitos em casa, com o vizinho, no trânsito, no trabalho, no coração.
Quer-se amor, mas desde que este não seja compartilhado com inimigos.
Reclama-se muito do mundo de hoje, mas poucos fazem algo efetivo para torná-lo melhor. Lamentavelmente, é grande o número de pessoas que acha que não fazer o mal já é suficiente. Fosse assim, o mundo seria outro.
Muitos acham que basta pagar impostos e que cabe ao Estado cuidar dos desamparados e à religião dos desesperados.
É a lógica do orgulho e do egoísmo.
É preciso agir e fazer uma autocrítica séria e dura consigo mesmo.
Olhai o vosso guarda-roupa, o vosso quarto, vossa casa, o vosso coração. Quantas destas roupas você realmente precisa? E para que estes tantos sapatos, acessórios e futilidades? Quantos remédios perdem a validade na tua farmácia pessoal? Quantas crianças famintas já cruzaram, sem sucesso, teu caminho? Quantas vezes os teus excessos te custaram a tua saúde e paz? Quanto do amor que tens, repartes utilmente? Perguntai a tua consciência, qual foi a última vez que você fez uma caridade que ao mesmo tempo foi desinteressada, afetivamente profunda e ativa, que lhe impôs um sacrifício real e gerou um bem efetivo ao beneficiado?
Chega de discutir se esmola ajuda ou atrapalha!
Caridade é bem mais que isso.
É atitude de respeito e empatia aos milhares de seres humanos sofridos e desafortunados que nos rodeiam e aos milhões que transitam pelo mundo.
Uma palavra de incentivo.
Um ouvido amigo.
Uma prece fraternal.
Um colo oportuno.
Um bom dia ao inimigo.
Um sorriso matinal.
Um bombom a uma criança.
O respeito ao velho.
O silêncio à agressão.
O perdão ao desafeto.
A ética do segredo.
Valorizar a amizade.
A oportuna gratidão.
A doação de algo que se adora.
Um pedido de desculpas.
O esquecimento de si.
O alimentar da esperança.
A demonstração de amor.
Quanto custa isso?

POR UM MUNDO MELHOR

Para-Pan e a superação


Agosto proporcionou ao povo brasileiro momentos incríveis de exemplos de superação. Espíritos que reencarnaram em missão ou que encontraram na deficiência física o efeito da lei deram lições de como vencer, se superar.
Valeu Brasil pelo primeiro lugar no quadro de medalhas e, sobretudo, pelos belos exemplos.

Terremoto


Logo que um forte terremoto arrasou várias cidades no Peru, o mundo se mobilizou para viabilizar ajuda humanitária às milhares de vítimas, a grande maioria de pessoas pobres.
A solidariedade ainda vive.


SEM MISTÉRIOS



1. A oração à distância tem efeito?

Sim. Há várias pesquisas que comprovam que a distância não é obstáculo para fé. Em um dos estudos, doentes de um hospital foram separados em dois grupos. Nenhum dos doentes sabia da pesquisa. O grupo cujas orações foram direcionadas apresentou melhoras significativas em vários sentidos, facilitando a recuperação e tratamento. O outro não obteve o mesmo resultado.
Trata-se de pesquisa científica séria e que atesta a força da oração.

2. Deus tem características humanas?

Não. Esqueça aquela visão do velhinho com barbas brancas, com dedo em riste, cheio de cólera e pronto para castigar. Segundo o Livro dos Espíritos: “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.”

3. Vingança afeta o perispírito?

Sem dúvida. Nossos atos e sentimentos vibram no perispírito (corpo espiritual) automaticamente. Inevitavelmente, atos deletérios como a vingança deixam suas marcas no perispírito, gerando desequilíbrios diversos, causas de futuras doenças que só o tempo somatiza na matéria. Posturas comportamentais, mentais e o desequilíbrio no perispírito explicam porque em alguns as tendências genéticas a determinadas doenças se manifestam e em outros não. O perispírito é o gatilho da saúde ou da doença.

4. Sentir arrepios é sinal da presença de espíritos?

Não necessariamente. Um vento frio, energia elétrica, medo, um desequilíbrio orgânico podem provocar arrepios absolutamente naturais, que nada têm haver com espíritos. Portanto, nada de superstições vetustas. Algumas pessoas têm sensibilidade mediúnica aguçada e podem, eventualmente, perceberem por um ou mais sentidos a presença espiritual.


RADAR


Curso de Alberto Almeida.


Será realizado no Computer Hall no próximo dia 28.08.2007, às 19:00 horas o curso sobre Dinâmica Afetiva a Dois com o médico terapeuta e homeopata, Dr. Alberto Almeida.
Maiores informações na Essência, fone: 3242 2387 e 3224 1596.


Chico Xavier na Revista Galileu.


A Revista Galileu História de outubro de 2006, ainda nas bancas, destaca como matéria de capa uma reportagem sobre Chico Xavier.


Chico Xavier na Revista Isto É.


Mais recentemente, a Revista Isto É, edição n. 1972, traz como matéria de capa também Chico Xavier. Na reportagem, destaca-se a existência do código que o médium deixou para se identificar quando se comunicasse do plano espiritual, bem como a polêmica a respeito de supostas mensagens suas e a beleza de suas obras. Vale a pena conferir.